Sabemos que pacientes com doença renal crônica apresentam muitas vezes sintomas desconfortáveis como cansaço, ansiedade, dores, insônia, depressão. E cada vez, mais há um movimento em relação a melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Além de medicamentos, sabemos que outras intervenções apresentam potencial de melhora.

Esse mês um artigo de uma grande revista de nefrologia colocou a música como um alimento para a vida e como potencial parte do tratamento para nossos pacientes.

Impressionante o poder da música em expressar sentimentos, em relaxar as pessoas e até curar.

A prevalência de depressão na população com doença renal crônica é absurdamente alta. O potencial da música nesse contexto ainda não foi tão comprovado nessa população.

Mas estudos já mostraram, em pacientes em diálise, que a música foi capaz de reduzir o stress (através da dosagem do cortisol salivar). Além disso,

certamente é um método seguro, barato e acessível. E sabe o que mais?

O que há de mal em ouvir uma boa música?

A música é alimento para a vida, alimento para alma.

Que venham novos estudos mostrando o que já podemos sentir: o poder da música na vida das pessoas!

Ref.https://doi.org/10.2215/CJN.04320422

A progressão da doença renal crônica leva ao que chamamos de Caquexia, uma redução importante do apetite gerando redução da ingesta de alimentos. Apesar disso, o gasto de energia não se reduz e o resultado é a perda de peso progressiva com importante perda muscular em grande parte dos pacientes.

Através da terapia nutricional, o entendimento das angústias do paciente e através de suplementação (muitas vezes específica para esses pacientes) é possível melhorarmos esse quadro tão perigoso. Procure ajuda especializada. Faz toda diferença!

Você conhece alguém com doença nos rins? Se sim, salve esse post e encaminhe para essa pessoa. Você pode ajudá-la.

➪Eu vou te explicar muito rápido: nenhum! Isso mesmo, vc não leu errado.

➪Especialmente se estivermos falando de insuficiência renal crônica , ou seja, de inicio há mais tempo.

➪Entretanto, se os rins estiverem quase parados, aí sim podem aparecer os sintomas de uremia; ou seja, cansaço, falta de ar, náuseas e até vômitos. Pode haver também pressão alta e até inchaço dos membros. Agora, aposto que a última coisa que você pensaria é que esses sintomas são decorrentes dos rins...certo?

➪Por isso o acompanhamento médico e a realização de exames laboratoriais é tão importante.

➪Sempre digo: são exames SIMPLES, mas que podem mudar a vida das pessoas!

➪Não deixe para depois, sua saúde não espera. 🙏😉

👉Atualmente a insuficiência renal crônica é um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil. A medida em que ocorre a perda da função do rins, ocorrem diversas complicações no organismo.

👉Hoje vou falar um pouquinho de uma das complicações mais comuns nesses casos: a anemia.

👉 A anemia na doença renal é multifatorial, ou seja, ocorre por diversos motivos. Entre os mais importantes: dificuldade da hemácia (glóbulo vermelho) em sobreviver ao meio urêmico (com as “sujidades” do sangue), por deficiência de ferro, de vitamina B12 e de ácido fólico; todos essenciais para a formação e sobrevivência das hemácias. Alem disso, ocorre uma redução na produção de um hormônio chamado Eritropoietina (EPO) que justamente é produzido nos rins e com a perda de funcionamento dos rins deixa de ser produzido.

👉Portanto o tratamento envolve alimentação e reposição de todos os esses componentes, inclusive hormonal.

👉A correção da anemia resulta, muitas vezes, em melhora de sintomas como fraqueza, indisposição , cansaço e falta de ânimo, o que pode ser até confundido com sintomas de depressão ou hipotireoidismo.

👉Por isso, a investigação deve ser realizada por um médico habilitado.

👉Lembrando que pacientes com anemia devem ser investigados tambem da parte renal. Algumas vezes esse é o primeiro passo para o diagnóstico de uma doença nos rins que deverá ser acompanhada e tratada por um especialista nefrologista.